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Espinheira santa, um santo remédio para a má digestão

Espinheira santa, um santo remédio para a má digestão

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Quem nunca teve má digestão? Aquela sensação de estômago sempre cheio – mesmo após ter comido pouco – e barriga estufada. Muitas vezes, a pessoa nessa situação ainda tem que lidar com os incômodos decorrentes, provocados por gases, arrotos constantes, refluxo ou dores estomacais, que podem se prolongar por algumas horas – ou até mesmo dias – após uma refeição.

As causas da má digestão podem ser variadas e podem incluir desde uma má alimentação até alterações emocionais, como estresse e ansiedade. Seja por um motivo ou outro, além de piorar a qualidade de vida por conta do mal-estar, a má digestão também pode prejudicar a correta absorção dos nutrientes, gerando problemas mais sérios como anemia ou perda rápida de peso, por exemplo.

A boa notícia é que existem soluções naturais comprovadamente eficazes para o alívio desses sintomas. Acompanhe este artigo até o final para saber mais sobre a espinheira santa, um santo remédio para a má digestão.

Má digestão: o que é, sintomas e causas

A dispepsia é o nome científico que se dá à digestão lenta e difícil dos alimentos. Pode vir quando uma pessoa come em excesso, ao consumir grandes quantidades de bebida alcoólica, ao comer rápido e não mastigar direito ou ao ingerir alimentos pesados e gordurosos, por exemplo.

As causas da dispepsia também podem estar relacionadas à maior sensibilidade da mucosa do estômago e pode indicar a presença da bactéria H. pylori. Porém, o principal fator para a ocorrência deste mal-estar são as alterações emocionais – como a ansiedade – que causam azia e má digestão. 

Em alguns casos, além dos sintomas já mencionados, a dispepsia pode vir com dor abdominal superior, enjoos e vômitos. Em casos mais extremos, pode estar acompanhada de falta de ar, tonturas e até mesmo desmaios. Esses são alguns indícios de que a questão é mais grave e que é preciso buscar um gastroenterologista para um diagnóstico mais preciso.

Apesar disso, é geralmente considerada uma doença benigna. As pessoas com dispepsia não apresentam alterações nos órgãos digestivos, no entanto, convivem constantemente com o desconforto da indigestão. Se esse é o seu caso, saiba que a natureza pode te ajudar com a espinheira santa, um santo remédio para a má digestão.

Espinheira santa, um santo remédio para a má digestão

Há séculos a espinheira santa (Maytenus ilicifolia) tem sido utilizada pelas comunidades tradicionais e pelos praticantes da medicina natural como uma aliada no tratamento de diversas condições, especialmente àquelas relacionadas ao sistema digestivo. Seu nome curioso faz referência aos espinhos em suas folhas, que esconde uma rica história de uso terapêutico que se estende até os dias atuais. 

Estudos científicos comprovam sua eficácia em diversas condições de saúde, principalmente, no alívio dos sintomas da azia, má digestão e gastrite. Atua principalmente na formação de uma camada protetora nas paredes do estômago, reduzindo a irritação e a acidez. Além disso, possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, podendo ainda ser utilizada em combinação com outras ervas medicinais – como a camomila, a hortelã-pimenta e o gengibre – que potencializam seus efeitos.

Sua eficácia no tratamento de úlceras deve-se a que seus componentes ativos têm a capacidade de inibir a produção excessiva de ácido clorídrico no estômago, o que reduz a inflamação e o desconforto gerado pela gastrite, promovendo a cicatrização dos tecidos danificados. Também estimula a produção de enzimas digestivas, facilitando a quebra e absorção dos alimentos. Isso alivia a sensação de estufamento, gases e desconforto após as refeições. 

Cuidados que se deve ter com a espinheira santa

Apesar da espinheira santa aliviar bastante os sintomas da má digestão, não deve ser utilizada como substituta aos tratamentos médicos convencionais, nem dispensa a avaliação e o acompanhamento médico. Porém, podemos sim utilizá-la eficazmente, como um complemento terapêutico.

Embora esta planta seja geralmente segura quando consumida adequadamente, é importante ressaltar que existem algumas contra indicações. Por exemplo, devido à falta de estudos sobre o tema, não se recomenda para crianças menores de 12 anos, a menos que sob orientação médica. Pelo mesmo motivo, gestantes e lactantes devem ter cautela com seu consumo.

Pessoas que possuem doenças gastrointestinais graves – como úlcera péptica avançada – ou condições que requerem tratamento específico, como gastrite ou refluxo gastroesofágico, devem buscar orientação médica. Da mesma forma, pessoas com histórico de alergias, doenças hepáticas, renais e distúrbios de coagulação sanguínea devem discutir com seu médico o consumo desta planta.

Como tomar a espinheira santa e onde encontrar

A forma mais comum de se tomar a espinheira santa é por meio de chás. Neste caso, a preparação é bastante simples e consiste nos seguintes passos:

  • Ferva a água em uma chaleira;
  • Em uma xícara, adicione 1 colher de folhas secas de espinheira santa;
  • Despeje a água quente sobre as folhas e cubra a xícara com um pires;
  • Deixe em infusão por cerca de 5 a 10 minutos;
  • Coe o chá e depois é só tomar.

Pode-se tomar de 1 a 2 xícaras de chá por dia. Se estiver utilizando algum produto comercial derivado desta planta, siga as instruções de dosagem fornecidas pelo fabricante.

Mas… onde podemos encontrar a espinheira santa? Saiba que várias lojas de produtos naturais em todo o Brasil a comercializam. Você pode comprar caixas com os sachês já prontos para uso ou então pode comprar as folhas secas a granel, obtendo-se os mesmos excelentes resultados.

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